quinta-feira, 5 de agosto de 2010

FACTOS FLUIDOS


Poderá não considerar a água como um nutriente, mas é provavelmente o mais critico no nosso regime. Só é possivel sobreviver 3 ou 4 dias sem água. Afinal de contas cerca de 60 a 70% do nosso corpo adulto é água.
Nós perdemos água de várias formas. Ao respirarmos, urinando, suando, perdemos cerca de 12 copos de água por dia. Se fizer exercicio no verão poderá, fácilmente, perder duas ou três vezes essa quantidade.
Sem ingestão de água suficiente a fadiga instala-se, a performance é afectada. Mersmo pequenas variações nos niveis de fluidos começam a afectar a performance. A perda de 2 a 3% dos fluidos do nosso corpo através do suor (cerca de 1,2 a 2 litros num individuo de 75Kgs) afecta a nossa performance em 3 a 7%.
O ideal é beber um ou dois copo de água antes do exercicio, durante o exercicio beber com frequencia. É tambem importante incluir algum tipo de carbohidratos com o fluido para ajudar a fornecer energia aos musculos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

3 Agosto 1800


Fiz tartes e recheei uma perca – cozi pão. Dor de cabeça depois do almoço – deitei-me . Uma carta da WM despertou-me, convidando-nos para ir a Keswick. Depois de escrever a Wm caminhámos até a casa do Sr. Simpson e comemos amoras. Uma noite amena com nuvens espalhados sobre os montes. Havia uma verdura viçosa na relva das chuvas da manhâ e da tarde. Ervilhas ao jantar.

Dorothy Wordsworth

(poetisa e diarista, irmâ do poeta William Wordsworth)

Peugeot Mountain Express - Maio 1989


Esta foi a minha primeira BTT. Comprada em Maio de 1989 na IBA em Lisboa, um periodo em que esta empresa era tambem a representante da Shimano em Portugal. Um modelo definido na altura como "bon chic bon genre", vá-se lá saber porquê !!
Tinha uma revolucionaria pedaleira oval, designada pela Shimano como "biopace", outra caracteristica era o travão traseiro localizado junto ao eixo pedaleiro. Foi uma bicicleta que usei nos trilhos de Sintra, nessa altura vazios ou onde circulavam grupos de motocross. Era tambem o periodo em que se conseguia chegar ao Palácio da Pena através dos jardins.

Ah pois !!

Contribuinte – Gostava de comprar um carro.
Estado – Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte – Já escolhi tenho que pagar alguma coisa?
Estado – Sim. De acordo com o valor do carro (IVA)
Contribuinte – Ah. Só isso.
Estado – e uma “coisinha” para o por a circular (selo)Contribuinte – Ah!
Estado – e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule (ISP)Contribuinte – mas sem gasolina eu não circulo.
Estado – Eu sei.
Contribuinte – mas eu já pago para circular.
Estado – claro.
Contribuinte – então vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado – também. mas isso é o IVA. o ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte – diferente?
Estado – muito. o ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte – porque existe?
Estado – há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petroleo. e você paga.
Contribuinte – só isso?
Estado – Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte – como assim?
Estado – Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte – para o estacionar?Estado – Exacto.
Contribuinte – Portanto pago para andar e pago para estar parado?
Estado – Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte – Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.
Estado – Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte – Novo?
Estado – é que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte – Pago para você ver se pode cobrar?
Estado – Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha…
Contribuinte – Mais uma coisinha?
Estado – Para circular em auto-estradas
Contribuinte – mas eu já pago imposto de circulação.
Estado – mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte – Diferente?
Estado – Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte – Só mais isso?
Estado – Sim. Só mais isso.
Contribuinte – E acabou?
Estado – Sim. Depois de pagar os 25 euros acabou.
Contribuinte – Quais 25 euros?
Estado – Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte – Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado – Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte – Quais 25 euros?
Estado – Os 25 euros é quanto custa.
Contribuinte – custa o quê?
Estado – Pagar.
Contribuinte – custa pagar?
Estado – sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte – Pagar custa 25 euros?
Estado – Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte – Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado – Imagine que um dia quer…tem que pagar
Contribuinte – tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado – Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte – E se eu não quiser?
Estado – Paga multa.

E DEPOIS DOS 50 ?


Os estudos que teem vindo a ser efectuados, mostram que o abrandamento que ocorre depois dos 50 anos, não surge devido à idade mas a auto-limitações . Cerca da metade das perdas resulta de inactividade e um quarto por falta de intensidade. Assim podemos concluir que o maior responsável pelo envelhecimento é a falta de actividade. Apenas 25% pode ser atribuido a perdas de caracter fisiológico.
Uma actividade ciclistica vigorosa e frequente é tudo o que é necessário para manter o potencial de funcionamento, quer na bicicleta quer na vida em geral. Através dessa actividade mantem a capacidade cardiaca alta, as veias e artérias limpas e elásticas. O esforço na bicicleta irão manter os pulmões eficientes. O uso frequente, perto do limite, dos musculos quer na bicicleta quer no ginásio irá evitar a perda de tecido muscular.
O vigor é essencial. Embora pedalar calmamente seja uma actividade boa para abrandar o envelhecimento e necessária regularmente por todos os ciclistas, é inadequada para eliminar o envelhecimeto e a consequente perda de funções e saude.
Um programa correcto que combine, exercicio vigoroso, fortalecimento, estiramentos, uma dieta sólida e uma recuperação adequada, é necessário para lutar contra o envelhecimento permitindo aumentar a quantidade e qualidade de vida.

Joe Friel (Cycling Past 50)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O valioso tempo dos maduros


Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!

Mário de Andrade (1893-1945)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

UM FIM DE SEMANA COMPLETO

Há quanto tempo não conseguia ter um fim de semana COMPLETO. De acordo com o meu diário já fazia tempo desde que conseguia dois dias sem me molhar e com uma kilometragem decente. Quando por vezes pensava nos outros paises da Europa tinha pena deles, afinal de contas em Portugal tinhamos uns Invernos tão "mansos", tão simpáticos para a actividade ciclista. Falei demais, este Inverno tem sido "à séria", é para aprender a manter a minha boca/mente calada.
No sabado a duvida ainda pairava, uma rápida saída "à civil" mostrou abertas no ceu e às 9h30m estava em cima (no selim) da minha CAAD5 à espera do mano e da sua Colnago. Foi um "fartar vilanagem" com passagem em tantos locais que não me viam desde Novembro : Lourel, Pero Pinheiro, Negrais, Loures, Frielas, Sacavem.... Não é que as coisas estejam melhores; o lixo na estrada não desapareceu (não diluiu com a chuva !!) e os buracos no alcatrão não só cresceram como ganharam primos, irmãos e amigos ! O que é um facto é que não choveu e apetecia ficar mais tempo a pedalar.
Já no Domingo a saída de BTT foi calculada ao milimetro, saída com boas abertas e um tempo a cheirar a primavera e chegada ao carro com a chuvinha a cair. Com o lado direito de Sintra escalavrado pelo abate dos eucaliptos, fizemos um "tricot" pela esquerda da serra que nos deixou a todos com um sorriso de satisfação, só faltou mesmo o singletrack para a Malveira. Com a 29er a funcionar a 100% foi um "dar ao pedal" que nunca mais acabava.
Definitivamente um fim de semana em cheio e que contribuiu de forma muito positiva para a kilometragem do ano.